Dias depois de a cidade realizar sua 1ª Conferência Municipal de Direitos Humanos (que reuniu 105 participantes, aprovou 18 propostas e elegeu 18 delegados), a Guarujá Previdência, a autarquia responsável pela previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá, reforça um ponto essencial: a proteção previdenciária integra o núcleo duro dos direitos humanos e é condição prática para uma velhice digna dos servidores e de suas famílias.

A Constituição de 1988 reconhece a previdência como direito social e organiza a seguridade para garantir amparo nas fases e contingências da vida. Em linguagem simples: aposentadorias e pensões não são favores — são prestações devidas pelo Estado para que a dignidade da pessoa humana não se perca justamente quando mais precisa de proteção. A literatura jurídica recente vai na mesma direção ao tratar a previdência social como direito fundamental e, inclusive, como expressão dos direitos da personalidade, isto é, um desdobramento da dignidade que acompanha cada pessoa durante todo o ciclo de vida. 

Esse entendimento tem consequências práticas: ele impõe deveres concretos ao poder público (planejamento atuarial, governança, transparência, cobrança de contribuições devidas e educação previdenciária contínua) para que o benefício chegue com regularidade e valor adequado. A dignidade da pessoa humana, alçada pela Constituição a valor supremo do Estado Democrático de Direito, funciona aqui como vetor que orienta políticas e decisões na previdência, conectando inclusão social, mínimo existencial e combate às desigualdades. 

No plano internacional, o Brasil assumiu compromissos claros: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (arts. 22 e 25) e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (art. 9) tratam do direito à segurança social; a Convenção Americana de Direitos Humanos e sua agenda social reforçam o dever de proteção contra a vulnerabilidade na velhice. Em termos locais, isso se traduz no cotidiano: atender bem, orientar com precisão, manter cadastro atualizado, assegurar o fluxo financeiro e decidir com base em critérios técnicos são etapas do mesmo caminho — garantir que cada servidor municipal envelheça com dignidade.

A Conferência de Direitos Humanos recolocou a pauta no centro da cidade. A Guarujá Previdência, por sua vez, leva esse compromisso para o dia a dia: ao reconhecer que previdência é direito humano, a autarquia reafirma seu papel institucional — proteger quem dedicou anos de trabalho ao serviço público e assegurar que o direito à aposentadoria não seja apenas um texto na lei, mas um direito vivo, sustentado por gestão responsável e respeito à dignidade de cada pessoa.

GuarujáPrev: Cuidando de quem cuida de Guarujá.

Evento com apoio da GuarujáPrev acontece nos dias 23 e 24 de outubro no Sindserv Guarujá, com inscrições abertas no site da ANEPREM

Nos dias 23 e 24 de outubro, Guarujá receberá um curso presencial preparatório para Certificação em RPPS e Oficina Técnica. A iniciativa da Associação Nacional de Entidades de Previdência dos Estados e Municípios (ANEPREM) e do Ministério da Previdência Social (MPS) tem apoio da GuarujáPrev, autarquia responsável pelo regime de previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá.

A Oficina Técnica Conjunta Nacional será realizada nas dependências do Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura Municipal de Guarujá, à Rua Manoel Hipólito do Rego, 84 – Jardim Boa Esperança, em Vicente de Carvalho, e as inscrições podem ser realizadas pelo site https://www.aneprem.org.br/eventos/crp-e-novacertificacao-guaruja-sp/.

Nos dois dias de capacitação, especialistas da ANEPREM e do Ministério da Previdência Social, como o professor Milton Moreira, abordarão assuntos fundamentais para os profissionais de RPPS, como a atualização da Portaria MTP Nº 1.467/22, Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), Parcelamentos de Débitos, Seguridade Social, Gestão de Investimentos, entre outros.

Também durante a oficina técnica, será ministrado curso preparatório para a Nova Certificação CRP, fundamental para gestores e conselheiros do RPPS.

O diretor presidente da GuarujáPrev, Edler Antonio da Silva, celebra a parceria com as entidades nacionais para a realização da oficina técnica no município. “É um grande reconhecimento à excelência administrativa do RPPS de Guarujá, uma referência nacional no setor. Estamos muito felizes em sediar essa capacitação tão importante da ANEPREM e do Ministério da Previdência Social e agradecemos ao Sindserv e à Prefeitura pela parceria fundamental”.

Para mais detalhes e informações, basta entrar em contato com a ANEPREM pelo WhatsApp (81) 98952-4134 ou pelo e-mail eventos.aneprem@gmail.com.

Serviço

Oficina Técnica ANEPREM e MPS

Dia 23/10 – Início: 09h | Café com prosa: 10h30 às 10h40 | Intervalo para almoço: 12h30 | Retorno: 14h | Café com prosa: 16h30 às 16h40 | Encerramento das atividades do dia: 18h

Dia 24/10 – Início: 08h30 | Café com prosa: 11h00 às 11h10 | Encerramento da formação: 12h

Local: Sindserv Guarujá – Rua Manoel Hipólito do Rego, 84 – Jardim Boa Esperança, Vicente de Carvalho

Inscrições e mais informações: https://www.aneprem.org.br/eventos/crp-e-novacertificacao-guaruja-sp/

Realização: ANEPREM e Ministério da Previdência Social

Apoio: GuarujáPrev

A GuarujáPrev, autarquia responsável pela previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá, irá confirmar com os segurados as solicitações de empréstimos consignados e outros descontos autorizados em folha, por questões de transparência e segurança e para evitar descontos indevidos, sem as devidas autorizações, por procedimentos confiáveis.

De acordo com o Ato Normativo 7/2025, os segurados do RPPS aposentados e pensionistas poderão confirmar as solicitações dos descontos autorizados junto às entidades associativas, sindicais e instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, possibilitando a contestação dos valores descontados de maneira célere e resolutiva em caso de discordância com as importâncias relativas a empréstimos, associação sindical ou desportiva, seguro de vida e planos de saúde e odontológico.

Essa medida poderá ser realizada a qualquer momento desde já, com prazo total de um ano contado a partir deste mês. Se não for feito de forma voluntária, o segurado deverá fazer o recadastramento especial na ocasião de sua Prova de Vida anual, a ser efetuada em qualquer dia do mês de seu aniversário.

A medida visa garantir a segurança e a integridade dos direitos dos aposentados e pensionistas segurados da autarquia, garantindo que não haja descontos indevidos ou não solicitados em seus benefícios, conforme determinação da diretoria do RPPS em consonância com orientações do Tribunal de Contas do Estado a todos os municípios paulistas.

Como proceder

Para realização do recadastramento especial, imediato voluntariamente ou na ocasião da Prova de Vida, o segurado deverá acessar o Aplicativo Meu GuarujáPrev, mediante cadastramento de senha, clicar no ícone CONSULTA DESCONTOS para conferência dos valores.

Para acessar o Meu GuarujáPrev, basta acessar o endereço https://meuguarujaprev.guarujaprevidencia.sp.gov.br/ pelo computador, ou baixar o aplicativo para Android em https://bit.ly/appmeuguarujaprev ou https://apps.apple.com/app/meuguarujaprev/id6466133661 para iPhone.

Os segurados também podem conferir os valores descontados mensalmente no Aplicativo Meu GuarujáPrev, no ícone Contracheque (holerite). Caso suspeite de algum valor indevido descontado, basta iniciar atendimento no Canal da Ouvidoria ao clicar no ícone Protocolar petição – Contestação de valores.

Para dúvidas e mais informações, a GuarujáPrev está disponível nos diversos canais de atendimento, incluindo o telefone/WhatsApp (13) 3343-9050.

Integrantes dos conselhos da Guarujá Previdência obtiveram certificações profissionais da Secretaria da Previdência (SPREV) do Ministério da Previdência Social, do Governo Federal. Com as certificações, os profissionais demonstram obter qualificações e conhecimentos técnicos específicos para o desempenho de seus cargos, com reconhecimento profissional, na GuarujáPrev, autarquia responsável pelo regime de previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá, conforme legislação que rege os RPPS.


Charles Wellington Alves, Conselheiro Fiscal e Contador da Prefeitura Municipal de Guarujá: “A certificação profissional para os membros dos Conselhos do RPPS é fundamental para garantir a boa governança e a transparência na gestão dos recursos previdenciários. Por meio dela, assegura-se que os conselheiros possuam conhecimentos técnicos mínimos sobre legislação, investimentos, contabilidade e gestão previdenciária, qualificando a tomada de decisões e reduzindo riscos de má administração. Além disso, a certificação contribui para a profissionalização da gestão pública, fortalecendo a credibilidade do RPPS perante os servidores, aposentados, pensionistas e órgãos de controle”.

Fabio Henrique Camilo José Esteves, Guarda Civil Municipal e Membro do Comitê de investimentos da GuarujáPrev: “O Ministério da Previdência Social vem exigindo dos regimes próprios de previdência a melhora constante dos envolvidos na administração, na gestão, bem como na gerência dos recursos dos institutos. Tanto o Pró-Gestão, como a certificação profissional, vieram para auxiliar e melhorar todos os participantes, como os conselheiros, os dirigentes e o comitê de Investimentos. Assim, essa certificação de conhecimento técnico veio para aprimorar o RPPS”.

Guilherme Henrique Munhoz, Conselheiro e Assistente Administrativo na Prefeitura de Guarujá, atualmente lotado na SEFIN como gestor Orçamentário da Secretaria de Esporte e Lazer: “A Certificação garante que os padrões de Governança sejam seguidos em sua excelência e que todos os sigam de maneira homogênea. Todos são instruídos sobre a legislação, boas práticas de investimento e gestão dos recursos, entre outras matérias que são de suma importância para que as decisões tomadas sejam as mais assertivas possíveis”.

Dr. Marcos Evandro Ferreira – Fiscal Tributário da PMG e Conselheiro: “A certificação dos conselheiros do RPPS é fundamental para assegurar uma gestão mais eficiente e responsável dos recursos previdenciários. Por meio dela, os conselheiros adquirem conhecimentos técnicos, normativos e práticos que fortalecem sua capacidade de analise e tomada de decisões. Essa preparação contribui para uma atuação mais qualificada, transparente e alinhada as boas práticas de governança, garantindo maior segurança para o patrimônio do regime e, consequentemente, para os servidores que dele dependem.”

Sandra Reis Barros de Waele – Escriturária, Diretora de Finanças da Secretaria de Finanças e membro do Conselho de Administração da Guarujá Previdência: “A certificação para o RPPS é um instrumento essencial para garantir boa governança, responsabilidade e sustentabilidade do sistema previdenciário próprio dos servidores públicos.”

A certificação, em exame conduzido pelo Instituto Totum, é de fundamental importância para os gestores de previdência, membros da equipe gestora, conselheiros titulares, membros do comitê de investimentos e demais servidores de um RPPS. Com as novas certificações, a GuarujáPrev reafirma o seu compromisso de fornecer todo o apoio aos servidores que desejam se qualificar para integrar os conselhos da autarquia, por processo eleitoral ou por indicação governamental, ou para desempenharem suas atividades com mais credibilidade e reconhecimento profissional, disponibilizando capacitações e treinamentos para que consigam ser aprovados nos exames.

Banco de Talentos – Para destacar as certificações profissionais de seus integrantes ou viabilizadas pela autarquia, a GuarujáPrev lançou um site especial, chamado Banco de Talentos. Basta acessar o link https://www.guarujaprevidencia.sp.gov.br/certificacao-banco-de-talentos/ para ver todos os servidores públicos, gestores e conselheiros da autarquia que já obtiveram certificados ou diplomas relativos ao RPPS.

A campanha Setembro Amarelo completa 10 anos em 2025, iniciativa que se consolidou como a maior mobilização mundial de prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental. Desde então, diversas ações de sensibilização vêm ajudando a quebrar o silêncio em torno de um dos maiores tabus sociais: falar sobre sofrimento psíquico e sobre a importância de pedir ajuda.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, são cerca de 14 mil mortes anuais, o que significa uma média de 38 por dia. Os números impressionam e revelam a dimensão de um problema de saúde pública que exige tanto políticas preventivas quanto mudança cultural.

Um direito humano fundamental

Falar de saúde mental é falar de direitos humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) já consagra o direito ao bem-estar. O Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais garante a todos o mais alto padrão possível de saúde física e mental. E a Constituição Federal brasileira coloca a dignidade da pessoa humana como princípio fundamental.

Mas muitas vezes é preciso enxergar o problema quando ele está em nossa frente. É aí que o Setembro Amarelo se torna ainda mais urgente.

Um dos aspectos mais discutidos recentemente é a relação entre saúde mental e trabalho. Na esteira dos avanços para tratar de questões psicológicas no mundo do trabalho, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) foi alterada para exigir que empresas e organizações públicas passem a considerar também os riscos psicossociais nos Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que fatores como estresse e sobrecarga não podem mais ser ignorados e devem ser tratados dentro dos ambientes corporativos. 

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), historicamente voltada à segurança física, também ganhou um novo papel nesse cenário: contribuir para prevenir assédio moral e psicológico. A mudança mostra que a saúde mental deixou de ser tema periférico e passou a ocupar o centro da agenda de proteção no trabalho.

Mesmo sem ratificação pelo Brasil, a Convenção de nº 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 2019, já vem sendo aplicada como referência global contra a violência e o assédio no mundo do trabalho.

O texto vai além da fábrica ou escritório: considera como “mundo do trabalho” também os deslocamentos, o uso de tecnologias, os espaços de convivência e até situações fora do horário de expediente. Ou seja, protege a pessoa em toda sua vivência laboral. 

Essa visão já inspira cartilhas do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Governo de São Paulo, além de aparecer em decisões recentes de Tribunais Regionais do Trabalho, no TST e até em votos no Supremo Tribunal Federal (STF), que utilizaram a convenção em controle de convencionalidade.

Prevenção que salva vidas

Apesar dos avanços, os desafios ainda são enormes. O suicídio é multifatorial: envolve questões sociais, familiares, afetivas e biológicas. Mas a prevenção é possível, e muitas vezes começa pelo gesto mais simples: conversar e escutar sem julgamentos.

“O suicídio é uma emergência médica, mas também é um fenômeno social. Identificar sinais, oferecer apoio e encaminhar a tratamento adequado faz toda a diferença”, afirma o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento gratuito pelo telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

10 anos depois: o legado e os compromissos

Dez anos após sua criação, o Setembro Amarelo se consolida como a maior campanha antiestigma do mundo. Mas sua missão está longe de terminar. No Brasil, os compromissos assumidos em tratados internacionais e na própria Constituição impõem ao Estado, às empresas e à sociedade um dever inadiável: proteger a dignidade humana em todas as suas dimensões, inclusive no trabalho.

Porque falar sobre suicídio é salvar vidas. E garantir saúde mental é assegurar, de fato, um direito humano essencial.

Servidores públicos da Guarujá Previdência obtiveram certificações profissionais da Secretaria da Previdência (SPREV) do Ministério da Previdência Social, do Governo Federal. Com as certificações, os profissionais demonstram obter qualificações e conhecimentos técnicos específicos para o desempenho de seus cargos, com reconhecimento profissional, na GuarujáPrev, autarquia responsável pelo regime de previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá, conforme legislação que rege os RPPS.

Adriano da Silva Mendes, Técnico Previdenciário Administrador, foi um dos servidores a conquistar sua certificação. “No cenário de hoje é fundamental para a boa condução dos institutos de previdência que todos os seus servidores e conselheiros sejam qualificados. Em um ambiente extremamente dinâmico, como é o setor previdenciário, o quadro estar devidamente capacitado serve como diferencial para a manutenção da saúde dos RPPS, além de trazer conforto para os segurados, que esperam por um trabalho pautado na qualidade e nas melhores práticas”.

Simone Brito Ramos, Analista Previdenciária de Controle Interno, celebra sua certificação. “A certificação, além de cumprir um requisito legal, oferece maior segurança aos profissionais responsáveis pela tomada de decisões e proporciona aos segurados a tranquilidade de saber que os recursos previdenciários estão sendo administrados conforme as mais modernas práticas de governança, contribuindo para a sustentabilidade das aposentadorias no futuro”.

Dennis Frederico Bastos Pereira, Analista previdenciário de Benefícios, destaca a importância da certificação. “O cenário atual da gestão previdenciária demanda dirigentes cada vez mais qualificados e preparados para enfrentar os desafios inerentes à administração de um Regime Próprio de Previdência Social. Mais do que o cumprimento de uma exigência legal, a certificação representa um compromisso com a boa governança, a segurança dos beneficiários e a sustentabilidade do sistema previdenciário municipal”.

Marcos da Silva Travassos, Analista Previdenciário Contabilista, diz que a certificação profissional da SPREV é essencial para a integridade dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e para o desenvolvimento dos profissionais. “Para os RPPS, ela garante governança aprimorada, conformidade legal, sustentabilidade financeira e maior credibilidade, assegurando que a gestão e a operação sejam mais eficazes e transparentes. Para o profissional, a certificação valida competências, amplia oportunidades e incentiva a continuidade da atualização profissional e institucional. Em síntese, beneficia tanto a administração previdenciária quanto o crescimento do profissional”.

Lucio Villafranca Motta, Analista Previdenciário Economista: “A gestão dos recursos previdenciários dos Regimes Próprios de Previdência Social exige elevado grau de responsabilidade, conhecimento técnico e comprometimento com a sustentabilidade atuarial e financeira dos fundos. Neste sentido, a certificação profissional é um instrumento essencial para garantir a qualidade, a eficiência e a segurança necessárias na gestão dos investimentos o que corrobora na perenidade e solidez dos RPPS, preservando, desta forma, os direitos previdenciários dos servidores públicos e promovendo o equilíbrio das contas públicas”.

Luis Fernando Sousa, Analista Previdenciário Administrador: “Na Guarujá Previdência, a qualificação contínua de nossa equipe é um pilar para a solidez do nosso RPPS.
Nossa missão é garantir a melhor gestão e, por isso, investimos na capacitação para oferecer um serviço de excelência. Nosso trabalho é pautado na transparência e nas melhores práticas, reforçando nosso compromisso e a segurança de todos os nossos segurados”.

Luciana Goulart, Técnica Previdenciária Administradora: “A certificação profissional garante que aqueles que atuam no RPPS possuam qualificação técnica para exercer suas funções e a Guarujá Previdência tem hoje, além de conselheiros e dirigentes, um corpo técnico de servidores certificados pelo instituto Totum, tornando sua administração cada fez mais eficiente e profissional. É gratificante trabalhar onde se preza pela gestão de qualidade”.

Jeferson Silva dos Santos Peres, Analista Previdenciário Jornalista: “Ansioso para a próxima certificação. Espero que a autarquia me dê a oportunidade de me testar mais vezes”.

A certificação, em exame conduzido pelo Instituto Totum, é de fundamental importância para os gestores de previdência, membros da equipe gestora, conselheiros titulares, membros do comitê de investimentos e demais servidores de um RPPS. Com as novas certificações, a GuarujáPrev reafirma o seu compromisso de fornecer todo o apoio aos servidores que desejam se qualificar para integrar os conselhos da autarquia, por processo eleitoral ou por indicação governamental, ou para desempenharem suas atividades com mais credibilidade e reconhecimento profissional, disponibilizando capacitações e treinamentos para que consigam ser aprovados nos exames.

Banco de Talentos – Para destacar as certificações profissionais de seus integrantes ou viabilizadas pela autarquia, a GuarujáPrev lançou um site especial, chamado Banco de Talentos. Basta acessar o link https://www.guarujaprevidencia.sp.gov.br/certificacao-banco-de-talentos/ para ver todos os servidores públicos, gestores e conselheiros da autarquia que já obtiveram certificados ou diplomas relativos ao RPPS.

A GuarujáPrev, autarquia responsável pela previdência social dos servidores públicos municipais de Guarujá, passou por auditoria na última semana do Programa de Pró-Gestão e manterá o seu Nível IV, o mais elevado de gestão previdenciária do Brasil.

Em avaliação conduzida entre os dias 28 e 29 de agosto pelo Instituto de Certificação Qualidade Brasil (ICQ Brasil), entidade externa credenciada pelo Ministério da Previdência Social, o RPPS guarujaense foi aprovado em todos os requisitos necessários para continuar com o reconhecimento de elite no setor.

A GuarujáPrev foi o quarto RPPS no País a atingir o grau máximo de certificação, em agosto de 2023. O Pró-Gestão é um programa de Certificação Institucional e Modernização da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, criado em 2015. É como uma ISO para os regimes próprios de previdência.

A avaliação foi realizada na sede da autarquia e verificou se a GuarujáPrev cumpria todos os requisitos do Programa de Certificação Institucional Pró Gestão RPPS Manual 3.6, analisando dimensões como Controles Internos, Governança Corporativa, atendimento aos segurados, Transparência e Educação Previdenciária.

Em seu relatório, a auditoria atesta que o RPPS de Guarujá atingiu as dimensões e ações da certificação, mantendo os mais rígidos critérios de governança, por meio da qualificação permanente de seus servidores, transparência na sua gestão e da adoção de políticas sérias de segurança da informação e boas práticas junto a seus segurados.

A informação foi celebrada pelos conselheiros da autarquia, em reunião nesta sexta-feira (29), que acompanharam todos os procedimentos de análise. “O programa Pró-Gestão busca garantir a excelência e a adoção de boas práticas de gestão pelas unidades gestoras de RPPS. Manter o Nível IV – o mais alto do programa – é o reflexo do comprometimento e do excelente trabalho realizado por todos que integram a estrutura da GuarujáPrev”, afirma a Analista Previdenciária de Controle Interno, Simone Ramos.

O diretor presidente da GuarujáPrev, Edler Antonio da Silva, parabeniza todos os servidores, conselheiros, diretores e segurados por mais esse reconhecimento à excelência da autarquia. “A conquista do Nível IV representou um marco significativo, alcançado por meio de esforço contínuo e dedicação. Mas, manter o Pró-Gestão é uma tarefa ainda mais árdua, que só foi possível com a união e comprometimento de todos os profissionais que fazem do nosso RPPS uma referência nacional no âmbito previdenciário”.

Autarquia foi a primeira convidada para discutir desafios, boas práticas e aspectos técnicos da estruturação dos empréstimos consignados nos RPPS do Brasil

A GuarujáPrev, autarquia responsável pela previdência dos servidores públicos municipais de Guarujá, segue se consolidando como referência nacional na gestão previdenciária. Na última quarta-feira (27), participou de uma reunião on-line com a Coordenação de Acompanhamento dos Investimentos do Ministério da Previdência Social, junto à Coordenação de Atendimento Colaborativo e à DataPrev, sendo a primeira convidada para discutir os desafios, boas práticas e aspectos técnicos da estruturação dos empréstimos consignados nos RPPS do Brasil.

A escolha da GuarujáPrev como primeira instituição a ser ouvida reflete seu pioneirismo e engajamento na implementação da modalidade, que passou a ser oferecida aos aposentados e pensionistas do município em junho do ano passado, com base em regulamentações federais.

Referência nacional em boas práticas

Durante a reunião com os órgãos federais, a GuarujáPrev compartilhou sua experiência na preparação das autorizações legislativas locais, política de investimentos, estudos de viabilidade, customização do sistema contratado, estruturação operacional, regulamentação interna e gestão de riscos da modalidade consignada.

A iniciativa foi elogiada por sua transparência, responsabilidade fiscal e foco na proteção ao segurado, servindo de modelo para outros RPPS em fase de implementação.

O mês de agosto é repleto de datas importantes que celebram profissões, conquistas e direitos fundamentais para o ambiente previdenciário. Confira a seguir:

11 de Agosto – Dia do Advogado e Dia do Magistrado

A escolha do 11 de agosto remete à criação, há 198 anos, dos primeiros cursos jurídicos do Brasil, instituídos por Dom Pedro I em 11 de agosto de 1827, localizados em Olinda (no Mosteiro de São Bento) e em São Paulo (no Largo de São Francisco). Esses cursos foram marcos históricos na formação de profissionais que, ao longo dos séculos, protagonizaram lutas memoráveis pela defesa das liberdades, pela preservação das instituições democráticas e contra todas as formas de opressão.

A advocacia, que hoje conta com mais de 800 mil profissionais no Brasil, é sinônimo de promoção da justiça e de garantia de paz social. O advogado, seja na esfera pública ou privada, é indispensável à administração da justiça, atuando na preservação dos direitos e na proteção contra abusos. No âmbito do Direito Previdenciário, sua atuação é essencial para assegurar que aposentadorias, pensões e benefícios sejam concedidos de forma justa, garantindo o amparo social previsto na Constituição.

O Dia do Magistrado, também celebrado em 11 de agosto, homenageia aqueles que, investidos da função jurisdicional, têm a missão de decidir com imparcialidade, ponderação e compromisso com os direitos fundamentais. No campo previdenciário, juízes e desembargadores desempenham papel decisivo na efetivação de direitos sociais, muitas vezes corrigindo distorções e assegurando a dignidade de aposentados, pensionistas e segurados.

Assim, nesta data, reafirmamos nosso reconhecimento a advogados e magistrados — pilares do Estado Democrático de Direito e da proteção social no Brasil. Que a dedicação e o compromisso desses profissionais continuem fortalecendo a justiça e garantindo que cada direito previdenciário seja respeitado e preservado.

Dia Nacional dos Direitos Humanos e o direito ao envelhecimento digno

No dia 12 de agosto comemora-se o Dia Nacional dos Direitos Humanos, data criada em 2012 em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por defender os direitos dos trabalhadores rurais. A história de Margarida tornou-se símbolo da luta por justiça social no Brasil – a ponto de seu caso ter sido levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos, que em 2021 responsabilizou o Estado brasileiro por violações cometidas contra ela e sua família. Em memória de Margarida, movimentos sociais enfatizam pautas de direitos básicos, como a licença-maternidade e a aposentadoria justa para trabalhadoras e trabalhadores do campo. Nesta data, destaca-se a importância de garantir os direitos humanos, entre eles, o direito humano a um envelhecimento digno e a uma vida decente, tendo a previdência social como pilar fundamental – o que também se aplica aos servidores públicos municipais, que dedicam suas carreiras ao serviço da sociedade.

O direito ao envelhecimento digno

Envelhecer com dignidade é parte integral do direito a uma vida decente. Isso significa assegurar que, na terceira idade, cada pessoa possa viver com segurança, autonomia, saúde e respeito, livre de abandono ou abusos. A própria Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), de 1948, já proclamava que toda pessoa tem direito a um nível de vida adequado que garanta saúde e bem-estar, incluindo acesso a cuidados necessários e segurança nos casos de desemprego, doença, invalidez, viuvez ou velhice.

Em outras palavras, a proteção na idade avançada não é favores ou privilégio, mas um direito humano básico atrelado à dignidade da pessoa humana, que também está presente na nossa Constituição Federal.

Nas últimas décadas, a comunidade internacional vem reforçando esse compromisso. Em 2015, a Organização dos Estados Americanos adotou a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, um marco histórico que reconhece a dignidade, autonomia e liberdade como valores fundamentais na velhice. Essa convenção – da qual o Brasil é signatário – estabelece uma série de direitos específicos a serem garantidos às pessoas idosas, reafirmando que o idoso deve seguir desfrutando de uma vida plena e participativa em sociedade. Entre esses direitos está, por exemplo, o direito a viver sem nenhum tipo de violência ou discriminação em razão da idade, bem como a receber tratamento digno e apropriado em todas as esferas da vida. Garantir o envelhecimento digno significa, portanto, implementar políticas e medidas que assegurem qualidade de vida, participação social e proteção integral para a população idosa.

Previdência social: um direito humano

A previdência social, entendida como o sistema de proteção contra riscos sociais (desemprego, invalidez, idade avançada etc.), é reconhecida mundialmente como direito humano. Desde a fundação das Nações Unidas, ficou claro que promover condições dignas de vida para todos seria um objetivo central: o preâmbulo da Carta da ONU (1945) já conclamava os países a “reafirmarem a fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana” e a “promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla”. Poucos anos depois, a DUDH consagrou expressamente o direito de todo ser humano à segurança social, essencial à dignidade e ao livre desenvolvimento da personalidade. Em 1966, o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) – tratado ratificado pelo Brasil – reforçou esse dever: “Os Estados Partes […] reconhecem o direito de todas as pessoas à segurança social, incluindo os seguros sociais”.

Em termos práticos, esses documentos internacionais afirmam que cabe ao Estado garantir mecanismos para proteger o indivíduo e sua família contra a perda ou redução de renda nos infortúnios da vida, assegurando que ninguém fique desamparado. A aposentadoria, as pensões e outros benefícios previdenciários são instrumentos chave para concretizar esse direito, pois permitem que trabalhadores, ao atingirem a idade avançada ou enfrentarem alguma incapacidade, mantenham um padrão de vida digno. Trata-se de uma rede de segurança que previne a pobreza na velhice e promove justiça social entre gerações. Ao assinar e aderir a tratados como a DUDH e o PIDESC, o Brasil se comprometeu internacionalmente a tornar efetivo o direito à previdência – compromisso que também se reflete na Constituição Federal, que inclui a previdência e a assistência social no rol de direitos fundamentais de cidadania.

Há 19 anos, em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a Lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, em homenagem à farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que sobreviveu a duas tentativas de feminicídio e tornou-se símbolo da luta contra a violência doméstica. A lei estabeleceu mecanismos efetivos de proteção à mulher, como a criação de juizados especializados, medidas protetivas de urgência, e o aumento das penas para agressores.

Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três legislações mais avançadas do mundo no combate à violência contra as mulheres, a Lei Maria da Penha simboliza a integração dos direitos das mulheres ao arcabouço dos Direitos Humanos e da cidadania. Embora tenha contribuído para redução dos homicídios domésticos e ampliado o acesso à justiça, especialistas ressaltam que ainda faltam políticas públicas robustas para garantir sua plena efetividade.

Neste mês, celebramos não apenas a data comemorativa, mas a reafirmação de que os direitos das mulheres são direitos humanos, conquistas construídas com dor, resiliência e a urgência de um Estado que garanta proteção, dignidade e justiça.


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